Já faz uns quinze dias que se
ouve nos bastidores políticos rumores de que o Major Sidnei Paiva estaria
cogitando ser candidato pelo Democratas (DEM). Para isso teria que vir da
cúpula estadual do partido tal intervenção, já que o ex-prefeito Antônio João
Adolfo Leôncio (Tota), presidente do partido no município, estaria pleiteando a
“cabeça” da chapa majoritária. A condição de militar do Major o permite ser
candidato sem filiação, assim, ele tem a vantagem de chegar em cima da hora e
ser candidato por qualquer partido que faça o registro de sua candidatura.
Consultei o grupo do Major e tal
articulação com o DEM foi veementemente descartada, chegando a ser repugnada
qualquer tipo de “ação na surdina” e que o grupo preza pelo respeito aos
partidos e às instituições. No DEM, há quem negue, mas um princípio de tumultuo
foi criado entre os integrantes do partido, contudo, integrantes da legenda
também afirmam que tudo não passou de rumores divulgados nas redes sociais para
conturbar o processo de negociação com outros partidos. Houve até uma reunião hoje
(28) com o cacique do partido, Efraim Morais.
Já o Progressistas, de Flavinho
Feliciano, também afirma que o DEM fará parte do grupo de apoio da situação
juntamente com o Cidadania do prefeito Roberto Feliciano. Essa adesão do DEM ao
grupo de situação foi expressamente citada por Flavinho em matéria no Portal
GPS.
O fato é que dentro do grupo do
DEM existe quem defenda uma coligação com a situação, cenário em que Tota
Leôncio abdicaria de sua candidatura a prefeito e se candidataria a vereador, e
existe outra vertente que defende uma coligação com o PSDB, do ex-prefeito João
Clemente. Há até quem defenda o partido sair apenas com chapar proporcional,
sem apoiar qualquer legenda majoritária. O partido também conversa com o
Avante, de Ewerton Diego (Diego do Banco do Brasil) e com Allan Cabral (do
Partido Liberal).
Assim, vamos ver para onde vai o
DEM: situação ou oposição. Eu só não aposto em candidatura própria, pois com
tanta indefinição é melhor mesmo ser coadjuvante na majoritária e garantir
cadeiras na proporcional, já que não está fácil para ninguém eleger vereadores
com o fim das coligações proporcionais.